A culpa é da
gramática.
Todos os poemas te chamam.
Tento outras, letras, temas, chamas. 
Só me queimo. Leio, releio, não sinto.
Tento, invento e até minto. 
Não adianta.
É teu nome que preciso.
Os outros não rimam.
É, acho que a gramática ainda te ama.
Vejo tantos. Ouço todos. 
Falo pouco. Sinto tudo.
Cego, surdo e mudo.
Sentir é minha forma,
De comunicar o mundo. 
Kamikaze. 
Quando se ama, deve-se tirar o capacete.
Ir sem medo, morrer de fome ou viver com sede.
Abraço curto ou como se não houvesse amanhã. 
Mas amar também é teoria? 
Alunos
Eles vestem uniformes da sociedade
Seguem a sirene do poder.
Presos em seus lugares.
Obedecem aos carcereiros.
Roubam notas.
Mas tem recreio.
É, eles estão no semiaberto. 

 
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